No primeiro semestre de 2008 a Dani resolveu que iria fazer caminhadas, com o tempo ela percebeu que correr poderia ser mais legal. Não foi fácil vencer o primeiro quarteirão correndo, ela retornava da caminhada e contava que havia tido um progresso e até correu um pouco mais, quase dois quarteirões. Com a empolgação pela corrida nas ruas a Dani conseguiu aumentar o trajeto e fez o primeiro quilômetro, já estava satisfeita com a corrida diária, havia vencido o sedentarismo. Um dia de "treino", não sei o que aconteceu, mas ela literalmente beijou o chão. Recebi uma ligação para avisar, mas já estava tudo bem e a Dani foi parar no hospital.
Durante a fase do repouso e de tentar entender como ela foi parar no chão, resolvemos que ela precisaria procurar orientações de pessoas especializadas no assunto. A pista da Associção Limeirense de Atletismo é muito próxima da nossa casa e eu já tinha informações da A.L.A. e do Fumaça, figura muito conhecida em Limeira e também no universo das corridas de ruas. Então pensamos, qual o empecilho em pedir orientações e correr na pista, local onde não tem os degraus comuns nos passeios da rua? O que eu não imaginava e nem a Dani, é que em pouco tempo ela estaria inserida no grupo e fazendo os seus primeiros 5k, depois os 10k e hoje nos 15k rumo à Meia Maratona. Durante 2009 ela começou participar de provas e a estréia foi em em uma tradicional corrida de rua de Itu. Em outra prova subiu ao pódio, trouxe uma medalha, depois mais uma, um troféu, outro troféu, premiação em dinheiro e assim terminou o ano. Agora é uma atleta da A.L.A. e juntamente com a equipe (A.L.A.) fizeram um ano de resultados excelentes.
...
Para evitar a acusação de não fazer nada, fiz o blog para mostrar os trabalhos da A.L.A. e também dos Amigos corredores que participam das corridas.
Com este primeiro relato, nós estamos abrindo um espaço e queremos saber a sua história. Mande um e-mail para: alaeamigos@gmail.com
Abraços!
Agnaldo Rodrigues
Eu estou tentando postar a minha versão dos fatos, mas o blog decidiu que não vai deixar.
ResponderExcluirVou contar detalhes da minha versão. Na verdade eu comecei a caminhar para
ResponderExcluirperder os quilinhos que eu havia ganhado com as cervejinhas em
companhia do Guinardo. Nos primeiros dias acordando cedo para caminhar
o mesmo Guinardo disse em tom irônico: -Duvido que esse negócio dure
até a semana que vem...
Então como uma boa teimosa eu tinha que continuar e ainda fazer melhor.
Outra coisa, depois do tombo, nós não decidimos que eu teria
orientação, o que ele disse foi: -Você vai se matar correndo na rua! Do
jeito que você é distraída vai ser atropelada! Não sabe nem como caiu
vai prestar a atenção nos carros!
E eu fui obrigada a ir para a pista do TG/ALA (que para os que não
sabem eu vejo da janela do meu apartamento)
Quando eu cheguei no TG eu vi o Luis correndo (as histórias dele dariam
um livro)cheguei e falei que queira treinar e ele me indicou o Fumaça
(outra coisa que eu imaginava completamente diferente, eu achava que
era alto, forte e bravo, mas era tudo ao contrário.
Lembro da cara de todo mundo me olhando como se estivessem pensando "O
que essa perua doida tá achando que vai fazer"
E de novo, como uma boa teimosa, eu comecei a ir todo dia para a pista
até que o Fumaça percebeu que não ia se ver livre de mim e me chamou
para fazer testes e começar a treinar.
Foi então que um fato muito importante aconteceu, e é ai que eu digo
que um tombo salvou minha vida. Correndo eu consegui parar com o que eu
considerava meu pior defeito, eu consegui parar de fumar (eu também,
viu Ivo!) Mas o que mais me encanta é descobrir depois de tantos anos
perdidos (mas prontos para serem recuperados) que eu sei correr.
Quem já teve um filho vai entender o que eu vou dizer. Sabe o
momento em que uma criança consegue dar os primeiros passos, quando ela
em um instante descobre que sabe andar (meu filho andava de um lado
para outro dando gargalhadas), aquela emoção de descobrir que você é
capaz de alguma coisa, pois é assim que eu me sinto, dando gargalhadas
porque eu aprendi a andar.
A corrida me fez ver que sou capaz de qualquer coisa que realmente eu
queira e que coisas que as vezes parecem ruins são empurrões para irmos
no caminho certo. E eu posso dizer que um tombo mudou e salvou minha
vida...e já não me importo tanto com os quilinhos.
Parabéns, Dani! Bela e inspiradora história. Siga em frente, sempre com essa mesma garra demonstrada desde os primeiros passos.
ResponderExcluiradorei a historia, espero que muitas pessoas assim como vc comentem como começaram... e que outras tantas tambem comecem a participar e exercitar...
ResponderExcluirMaravilha!
ResponderExcluirÉ uma bela história mesmo, Dani!
Bacana também a companhia do Guina e o trabalho como fotógrafo e assessor.
Parabéns procês!
Beijos.
Gostei muito da história, da versão e da conversão. Quem corre, entende. Quem pitava, entende melhor ainda. E tombos, quem não os teve?
ResponderExcluirQue bom que vocês gostaram da minha história. Ouço sempre muitas histórias dos pessoal enquanto estamos treinando, twittando, orkutando ou blogando...(tem mais internet do que treino). Seria muito legal que todos mandassem suas histórias para que a gente possa publicar.
ResponderExcluirParabéns Dani,
ResponderExcluirQuem diria que um tombo pudesse levar ao pódio.
É incrivel mesmoacompanhar um bebê aprendendo a andar e realmente fantástico descobrir que podemos correr e correr e correr e cada vez mais correr. Algo antes impensável e inimaginável principalmente para os fumantes, ou ex.
Bons treinos e parabéns pelo relato, nas duas versões, a original e a comentada. hehehe
Beijos
Colucci
@antoniocolucci
http://toticolucci.blogspot.com/
Dani parabéns pelas vitórias!!!...me emociono em ver a força e a superação das pessoas...vc é um exemplo de determinação!!!!!...comecei a correr à pouco tempo e estou sentindo na pele como é difícil vencer os obstáculos...... adorei seus relatos!!!que DEUS abençoe sua vida e que vc continue vencendo sempre!!!!!....felicidades
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